1980

Início do projeto de circuitos integrados. Estação de Trabalho.

SEMICRO – O Seminário de Microcomputadores era um evento regular da UFRJ, na área de Informática, organizado pelo NCE, com o objetivo de divulgar a tecnologia de microinformática entre as comunidades científica, industrial e profissional. O primeiro SEMICRO teve 600 inscritos e professores especialistas em microprocessadores convidados como o prof. Carlo Sequin da Universidade de Berkeley e o prof. Alvin Despain.

198119821983198419851986198719881989

O NCE inicia sua atuação na área de Microeletrônica.

Formação de mão de obra, criação de um laboratório de projeto de sistemas digitais e desenvolvimento completo de circuitos VLSI. Resultados em hardware: estação gráfica de CAD ligada ao computador PDP-11/70; em software: sistema de apoio a projetos de circuitos integrados, CADMOS – núcleo integrado de ferramentas de CAD.

O NCE iniciou trabalho de pesquisa e desenvolvimento na área de redes locais de computadores.

Rede em Anel – Primeiro projeto realizado, com arquitetura semelhante à utilizada na rede da Universidade de Cambridge. Visava interligar os computadores existentes no NCE, melhorando assim o atendimento ao usuário. As principais características desta rede em anel eram: estações compostas de 3 módulos repetidores, interface com a rede e processador de mensagens. A velocidade de transmissão era de até 10 Mbits/segundo, transmissão por dois pares de trançados, distância entre repetidores < 100 m, estação monitora para controlar erros e inicializar a rede; e mensagens em pacotes de tamanho fico → 38 bits

Desenvolvimento de sistemas para a Sub-reitoria de Patrimônio e Finanças da UFRJ: Contabilidade Geral, Elaboração e Execução do Orçamento Interno, Controle de Despesas e o Sistema de Acompanhamento Gerencial (SAG)

Escolha do sexto coordenador do NCE: Luiz Antonio Couceiro, tendo como coordenador substituto, Paulo Mario Bianchi França

Dezenove analistas do NCE que colaboravam com o ensino de forma gratuita foram contratados como docentes

O NCE iniciou uma linha de projetos de periféricos de suporte à computação gráfica. Dentro desta linha, foram desenvolvidos um Vídeo Gráfico Colorido e um Plotter de Mesa. O Vídeo Gráfico foi desenvolvido a partir de um televisor comercial e o protótipo construído possuía tela com 400 x 240 pontos de 16 cores selecionáveis dentre 256 possíveis. Este projeto recebeu o primeiro prêmio no Concurso de Trabalhos de Iniciação Científica (CTIC) realizado no II Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, em Ouro Preto, em 1982. Algumas unidades do vídeo gráfico colorido foram comercializadas pelo NCE e algumas outras se encontravam em uso no Laboratório de Desenvolvimento do Núcleo em projetos de circuitos integrados.

O Plotter de Mesa foi um projeto desenvolvido em conjunto pelo NCE e pelo Programa de Engenharia Mecânica da COPPE. O equipamento projetado utilizava motores de passo para o controle do movimento da pena nos eixos X e Y e era destinado ao traçado de gráficos em papel de tamanho A3. A ligação do Plotter com microcomputadores era feita através de interface paralela padrão CENTRONICS. Um protótipo do Plotter foi exposto na Feira de Informática de 1981, realizada em São Paulo e na 1ª EXTEC (Exposição de Tecnologia do II Congresso da SBC) realizada em Ouro Preto, em 1982. Em 1983, o projeto do Plotter esteve em vias de ser industrializado pela empresa REDENTOR.

A rede em anel foi colocada em operação no Laboratório de Desenvolvimento do NCE, interconectando microcomputadores SDE-40

Início do projeto de uma Rede Local em Barra em convênio com o CITIBANK. Esta rede apresentava as seguintes características: topologia barra simples, método de acesso CSMA/CD, uso de par trançado AWG22 como meio de transmissão, distância máxima de 1000 metros, velocidade de transmissão de 500 Kbps, e número máximo de estações = 255. O projeto foi concluído em 1986, com a implantação da rede no CITIBANK e no Laboratório de Desenvolvimento do NCE, onde microcomputadores nacionais de 8 bits foram interligados

Início do Projeto Pegasus 32X (ganhou o primeiro prêmio de pesquisa na 5ª Feira Internacional de Informação, SP, 1985) e do Plurix

O projeto PEGASUS/PLURIX começou em 1982, seguindo uma tendência internacional que apontava na direção dos supermicros, confirmada pela indústria nacional em 1985, quando os primeiros modelos foram lançados no mercado. O PEGASUS consistia em um sistema multiprocessador homogêneo que permitia performance de superminis, através da replicação dos módulos básicos. Com UCP baseada em microprocessadores da família 68000 da Motorola, o PEGASUS possuía barramento padrão WME-BUS de 32 bits, memória expansível até 16 Mbytes e contaria com até 4 UCP´s. O sistema operacional do PEGASUS, o PLURIX, desenvolvido em paralelo, era compatível com a versão System V do UNIX, da AT&T e já se encontrava registrado na SEI na categoria A de software desenvolvido no país. As dificuldades no licenciamento do UNIX tornavam o PLURIX uma alternativa atraente para a utilização de sistemas com filosofia UNIX pela indústria nacional.

O projeto de circuitos integrados em larga escala em tecnologia MOS foi outra linha de pesquisa aberta no NCE em 1982. Para o desenvolvimento desta linha, um sistema de CAD para projeto de circuitos integrados foi desenvolvido em ambiente UNIX. Este sistema, que foi denominado CADMOS, operava fazendo uso do Vídeo Gráfico Colorido desenvolvido no NCE. O sistema CADMOS englobava um conjunto bastante amplo de ferramentas de projeto. Dentre elas vale destacar: editor de células MOS, editor hierárquico de layout, verificador de regras de projeto, extrator de circuitos com saída compatível com o simulador elétrico SPICE, simulador lógico em nível de chaves e gerador automático de PLAs.

O sistema CADMOS foi utilizado largamente pelos projetistas do NCE no desenvolvimento de um circuito integrado em tecnologia NMOS. A função do circuito era substituir o módulo de interface das estações da rede em anel desenvolvida no NCE. O circuito projetado compreendia cerca de 3500 transistores e sua fabricação nos Estados Unidos nesse ano representou um marco no desenvolvimento tecnológico nacional já que foi o primeiro chip projetado no país a ser efetivamente fabricado.

TEDMOS – sistema criado com o objetivo de popularizar o desenvolvimento de projetos de circuitos integrados em universidades, centros de pesquisa e empresas que não dispunham de recursos computacionais sofisticados. Capaz de rodar em qualquer microcomputador compatível com a linha PC de 16 bits. O TEDMOS foi distribuído pelo NCE/UFRJ e foi largamente utilizado no ensino de projeto de circuitos integrados em universidades no Brasil e no exterior.

SOFTLAB – pacote de software de CAD/CAE para projeto e simulação de sistemas digitais em ambiente acadêmico. Este projeto tem por objetivo a disseminação do ensino de eletrônica através do uso de uma estação de trabalho de baixo custo, baseada em um microcomputador compatível com o IBM-PC.

CADMOS ganha o prêmio Digibrás de Tecnologia no 3° Congresso da Sociedade Brasileira de Computação e o prêmio de melhor projeto exposto na 2ª EXTEC, realizada durante o III Congresso da SBC em Campinas. O CADMOS foi utilizado largamente pelos projetistas do NCE no desenvolvimento do circuito integrado que foi fabricado nos Estados Unidos que tinha a função de substituir o módulo de interface das estações da rede em anel desenvolvida no NCE.

Início do desenvolvimento do supermicro PEGASUS-32X na área de arquitetura de computadores, que ser prolongou até 1986. Trata-se de um sistema de 32 bits baseado em múltiplos microprocessadores da família 680XX da Motorola (68000, 68010, 68020). O primeiro protótipo do PEGASUS utilizou o processador 68000 e foi exposto na IV Feira de Informática, patrocinada pela SUCESU, em 1984 no Rio de Janeiro. Os protótipos utilizando os processadores 68010 e 68020 foram expostos na V e VI Feiras Internacionais de Informática de 1985 e 1986 realizadas respectivamente em São Paulo e no Rio de Janeiro. O PEGASUS era composto por dois processadores centrais com uma memória global. Era capaz de executar processamento paralelo segundo o esquema de multiprocessamento simétrico. O PEGASUS possuía também processadores periféricos baseados nos microprocessadores Z80 da Zilog que controlam discos e fitas, através de uma interface SCSI, terminais e impressoras.

Início do desenvolvimento do projeto do sistema operacional multiprocessado PLURIX, para controle dos múltiplos processadores do PEGASUS, compatível, em nível de usuário, com o UNIX da AT&T para controle dos múltiplos processadores do PEGASUS. O PLURIX, que inicialmente era apenas um núcleo de sistema operacional, tornou-se um sistema operacional composto de utilitários, rotinas de biblioteca e um compilador para a linguagem C em 1987 devido ao apoio de verbas recebidas do FIPEC do Banco do Brasil. Esta versão 1 do PLURIX continuou a evoluir, gerando uma versão 2 em 1988 estava prevista uma versão 3 para 1991. A previsão para essa versão 3 era para o PLURIX ser um sistema operacional completo. O PLURIX foi licenciado para as empresas EBC do Rio de Janeiro e SISCO de São Paulo que o utilizaram em computadores de sua fabricação.

Escolhido o sétimo coordenador do NCE: Paulo Mário Bianchi França

Projeto REDERIO: uso da rede nacional de pacotes RENPAC da Embratel. O NCE participa, com o IME, a PUC e o LNCC, da elaboração da RedeRio. Passo decisivo para a implantação de uma rede nacional capaz de interligar as universidades e centros de pesquisa.

O projeto PEGASUS-32X/PLURIX recebeu o 1° Prêmio da Área de Pesquisa e Desenvolvimento patrocinado pela ABICOMP na V Feira Internacional de Informática de 1985 em São Paulo

IDAC – o NCE iniciou atividades na área de instrumentação e automação industrial com o desenvolvimento do projeto IDAC, equipamento destinado a automatizar a coleta de dados de um coordenatógrafo instalado no Observatório do Valongo. O equipamento convertia os dados coletados em um sistema ótico para binário e os enviava a um micro de 8 bits. Neste micro, a consistência dos dados era feita e um parecer técnico sobre as medições era fornecido ao astrônomo usuário do sistema. O maior benefício deste projeto foi ter possibilitado a reativação do coordenatógrafo como ferramenta de trabalho no Observatório

Escolhido o oitavo coordenador do NCE: Arato Ubara

Criação de uma linha de pesquisa em Inteligência Artificial;

Sistema WALK, especialista em modularização de programas. O projeto WALK iniciou, em 1986, os trabalhos do NCE na área de inteligência artificial. O WALK era basicamente um sistema especialista capaz de criticar a divisão em módulos proposta na definição de um projeto de software, através da análise do grau de coesão das tarefas englobadas em cada módulo e do fluxo de dados entre módulos. A partir desta análise, o WALK oferecia sugestões para os problemas detectados. Inicialmente o sistema rodava em um equipamento IBM de grande porte. Numa segunda etapa, o sistema foi convertido para permitir sua utilização em micros. Na terceira e última etapa, concluída em 1989, a base de conhecimento do WALK foi aprimorada com a introdução de novas regras e o aperfeiçoamento das já existentes.

SPADE – projeto para automatizar a aquisição de dados em espectrometria de massa. Desenvolvimento junto com o Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais – NPPN do CCS (Centro de Ciências da Saúde). Desenvolvido nos anos de 1986 e 1987. Era um sistema destinado à automatização da análise de espectros gerados em um espectômetro de massas. Os picos de espectro eram colhidos identificados pela sua amplitude e posição. Os valores requisitados eram transferidos para um microcomputador da linha APPLE que os processava fazendo a apresentação de forma compreensível para o químico que analisaria os resultados. O projeto SPADE foi desenvolvido com apoio da FINEP. O projeto teve como objetivo colocar uma unidade em funcionamento no NPPN/UFRJ e permitir a reprodução de cinco outras unidades que pudessem ser colocadas em operação em outros órgãos de pesquisa que também dispunham de espectômetros de massa.

CORISCO – outro sistema de CAD que permitia que engenheiros e projetistas sem conhecimentos em microeletrônica pudessem projetar circuitos integrados em curto espaço de tempo. O sistema CORISCO, desenvolvido em 1986, rodava em ambiente UNIX e realizava a geração automática de layout de circuitos integrados CMOS no estilo standard-cell. Os seguintes módulos compunham o sistema CORISCO: biblioteca de células CMOS, captura de esquemático com verificação de consistência, simulação em nível de chaves, layout automatizado usando alocador de células e roteador de canal, e verificação de regras de projeto geométricas.

Na área de sistemas de informação iniciou-se o projeto AMETADS, que visava ao aprendizado de Métodos Estruturados e Técnicas Avançadas no Desenvolvimento de Sistemas. A partir do domínio destas técnicas é que houve a sua difusão, através de treinamentos sucessivos. Entre as técnicas que foram estudadas pelo grupo de pesquisa estavam: análise estruturada de Gane, análise essencial, projeto estruturado e walk-through.

Rede local com fibra ótica integrada de voz e dados: com capacidade de transmitir voz digitalizada e dados por um mesmo meio físico. (fibra ótica e taxa mínima de 10 Mbps).

Projetos de Pesquisa

Projeto EDGRAFO, ferramenta para desenvolvimento e análise de algoritmos.

Implementado em micros da linha IBM-PC, o sistema EDGRAFO era um ambiente de trabalho que consistia de um pacote computacional contendo um editor para a composição de grafos de forma interativa. O objetivo do pacote era permitir ao usuário a implementação de algoritmos em grafos sem que fosse necessário o conhecimento detalhado das estruturas de armazenamento.

VIR (Visão para Inspeção e Robótica) – pesquisa e desenvolvimento aplicado.
Pesquisa: criar uma estação de desenvolvimento de técnicas ligadas ao processamento de imagens.

Desenvolvimento aplicado: pretendia basear-se em aplicação prática para avaliação dos recursos de visão por computadores em ambientes industriais.

Projeto de implantação em microcomputadores nacionais de 16 bits, de um ambiente apropriado ao desenvolvimento de aplicações em controle de processos. Tal projeto consistia na implementação de circuitos de interface e do núcleo de um sistema operacional em tempo real. Como aplicação inicial, deveria ser desenvolvido neste sistema o controle de um braço mecânico, com cinco graus de liberdade.

Avaliação da Eficiência de Algoritmos (estudo e utilização de técnicas que permitia conhecer a eficiência de algoritmos e, portanto, programas, tanto nos aspectos de tempo de execução consumido quanto memória utilizada) era um projeto que se desenvolvia na área de TEORIA DOS GRAFOS.

EDUCOM/RJ – programas de ensino que envolviam software educativo, ensino assistido por computador e avaliação de courseware desenvolvido e adquirido.

Ensino

Cursos regulares e gratuitos para toda a comunidade: iniciação à computação e de linguagens de computação/programação

Palestras sobre uso de sistemas operacionais e utilitários (Introdução aos computadores, BASIC, C, FORTRAN, PASCAL etc.)

Neste ano a Direção do NCE era formada por:

Coordenador: Arato Ubara

Vice-Coordenador e Diretor Adjunto de Tecnologia: Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues

Diretor Adjunto de Administração: Hélio Salles

Diretor da Área Administrativa e Financeira: Oswaldo Trapani

Diretor da Área de Apoio Acadêmico: Maria Irene Moreira Pereira Melo

Área de Sistemas de Informação: Sérgio Alberto Figueiredo da Rocha

Área de Desenvolvimento: Serafim Brandão Pinto

Início do vestibular isolado da UFRJ

Atuação externa, como instrumento da UFRJ para assuntos de Informática, dá-se principalmente através de gestões, representação e assessoramento junto a órgãos governamentais e instituições de ensino e pesquisa

Alinhado com a SEI (Secretaria Especial de Informática) do Ministério da Ciência e Tecnologia, em defesa da manutenção da política de reserva de mercado.

Quadros técnicos compostos por 14 PhD e 24 M.Sc

Projetos Administrativos

Otimização dos recursos/serviços administrativos. Mais de 30 sistemas administrativos (2/3 de grande porte)

O NCE lança sistema unificado de informatização das bibliotecas da UFRJ, facilitando o acesso a essa massa de informação

Sistemas do HU: pessoal, censo hospitalar, controle de material e estoque, farmácia, contabilidade e outros serviços prestados pelo Hospital à comunidade

Ensino

Corpo docente do NCE atuando no ensino de graduação do Instituto de Matemática, Escola de Engenharia e outras unidades da UFRJ e na pós-graduação da COPPE. Fora do quadro de docentes, outros especialistas do NCE ministram cursos regularmente em diferentes centros de ensino como professores colaboradores

Orientação de mais de 95 teses de mestrado e 4 de doutorado

Formação de recursos humanos altamente especializados na UFRJ, para atender às crescentes exigências, quantitativas e qualitativas, da indústria brasileira de Informática

Apoio/Produção

Criação dos laboratórios públicos de informática para uso de alunos da UFRJ, instalados no CCS, CLA, CCMN, CT, CCJE e IFCS, compostos por micros de 8 bits e impressoras, com possibilidade de utilização remota dos computadores de grande e médio portes e mais serviços de consultoria permanente no local

NCE cumpre seu papel de disseminador de conhecimentos na área de informática no meio científico e na sociedade em geral. Atividades voltadas a fomentar uma cultura brasileira de informação com desempenho procurando acentuar o papel da universidade no desenvolvimento de projetos de interesse estratégico para o país, a fim de repassar o conhecimento tecnológico adquirido, tanto para o meio acadêmico como para o setor industrial

Atuação marcante, estimulando o uso da Informática nas diversas áreas do conhecimento e participando dos cursos de graduação e pós-graduação ligados à Informática e à Engenharia

Projetos de Pesquisa

Desenvolvidos mais de 60 projetos até 1987, com mais de 10 repassados à indústria. Projetos pioneiros com ênfase em eletrônica digital, arquitetura e sistema operacional, redes de computadores e microeletrônica atestam o esforço de desenvolvimento tecnológico, sempre voltados para áreas de vanguarda da pesquisa.

IDAC (Instrumento para Determinação Automática de Coordenadas destinado a automatizar a coleta de dados de um coordenatógrafo (equipamento usado em astronomia) estava em operação no Observatório do Valongo

LEXPERT – compreendia a construção de um Sistema Especialista em Código Penal (numa 1ª etapa). O projeto ia mais longe porque pretendiam seguir na busca do desenvolvimento de um ambiente genérico de suporte à criação de Sistemas Especialistas (SHELL)

A LEITORA DE CÓDIGO DE BARRAS foi outro projeto desenvolvido no NCE/UFRJ, em 1987 e 1988, na área de automação industrial. Esta leitora consistia de uma caneta de varredura manual dos códigos e de um microprocessador INTEL 8085 com firmware interpretador de código 3 em 9. A leitora possuía ainda um link serial, por meio do qual podia enviar os dados colhidos já convertidos para ASCII, para um sistema qualquer de processamento, e um sinalizador sonoro para indicar ao operador que a leitura fora feita corretamente. Esta leitora foi reproduzida e largamente utilizada na correção dos Vestibulares 89 e 90 da UFRJ

REDERIO – Na área de redes, o NCE iniciou em 1987 sua participação no projeto REDERIO, do Laboratório Nacional de Redes de Computadores (LARC). O projeto patrocinava o desenvolvimento dos serviços de correio eletrônico (X-400); manipulação, acesso e transferência de arquivos (FTAM); manipulação e transferência de tarefas (JTM); além das camadas de transporte (classe 0 e 2); sessão (classe básica); e apresentação no ambiente VAX/VMS. Dentro do projeto seria feito ainda o suporte da comunicação da camada de transporte com a rede local Ethernet. Os frutos destes anos de Pesquisa e Desenvolvimento na área de protocolos OSI podiam ser medidos em mais de 20 trabalhos publicados, duas teses de mestrado e participação ativa em comissões técnicas da ABNT e da BRISA, e na comissão de implantação da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). O projeto REDERIO recebeu financiamento da FINEP

Parque Computacional

  • 2 computadores BURROUGHS 6800 (um atendia algumas áreas específicas da administração da UFRJ e o outro atendia a comunidade acadêmica)
  • VAX-11/780 (computador de médio porte)
  • PDP-11/70 (minicomputador Digital mais antigo)

Neste ano:

A Direção do NCE era formada por:

Coordenador: Sérgio Alberto Figueiredo da Rocha

Diretor da Área Administrativa e Financeira: Oswaldo Trapani

Diretor da Área de Apoio Acadêmico:

Área de Sistemas de Informação: Florinda Harue Shinotsuka;

Área de Desenvolvimento:

Projetos de Pesquisa

PRONUS PROLOG e PROCESSADOR PI – O interesse pelo estudo da linguagem Prolog deu origem, em 1988, ao projeto de um COMPILADOR / INTERPRETADOR PROLOG. O sistema estava sendo desenvolvido em linguagem C e, quando pronto, poderia ser executado tanto em micros compatíveis com o IBM-PC quanto em supermicros que utilizassem um sistema operacional similar ao UNIX. O código gerado pelo compilador poderia ser executado pelo PROCESSADOR PI, processador de inferências em desenvolvimento no NCE a partir de 1988. Este processador implementava o repertório de instruções da máquina virtual proposta por David Warren. Tal repertório de instruções correspondia basicamente ao código gerado pelo COMPILADOR PROLOG, O PROCESSADOR PI funcionaria inicialmente como um coprocessador. O projeto PROLOG foi criado com o objetivo de realizar pesquisas na área de programação em lógica, adquirindo e divulgando a tecnologia de implementação da linguagem Prolog. A meta básica do projeto era o desenvolvimento de um interpretador

PROLOG completo (PRONUS PROLOG), que tivesse uma apresentação amigável para o usuário, e fosse baseado em pseudo-instruções de uma arquitetura dedicada à execução da linguagem. Tal interpretador seria utilizado pelo Grupo de Inteligência Artificial da UFRJ e seria distribuído a outras instituições interessadas, servindo assim como alternativa à importação de software similar.

Projeto Bramex em parceria com a Universidade de Puebla, do México, e consistia na fabricação de um microprocessador de 8 bits com tecnologia latino-americana.

BACO – era um ambiente para construção de sistemas especialistas, em que o conhecimento passava a ser expresso através de regras de produção que referenciassem exclusivamente informação simbólica, e onde o raciocínio fosse preciso, não sendo admitido o emprego de fatores de confiabilidade). Primeira versão concluída em 1988.

No ano de 1989, o NCE, já com vinte e três anos de existência, continuava a apresentar como suas principais atividades: a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e a formação de recursos humanos especializados, contando com um quadro expressivo de mestres e doutores, com formação no Brasil e no exterior, que atuava no ensino de graduação e de pós-graduação da UFRJ, nas diversas áreas da computação.

Em maio de 1989, a UFRJ tornou-se um nó da BITNET, através de um canal dedicado de comunicação com a Universidade da Califórnia, em Los Angeles – UCLA. O canal viabilizou a troca de mensagens com outras redes acadêmicas e de pesquisa.

A realização de projetos de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico em áreas vitais para o progresso da Informática no país contribuiu para que o NCE, em diversas ocasiões, transferisse tecnologia a empresas e instituições públicas e privadas.

O NCE, em parceria com a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), relança a Revista Brasileira de Computação que tinha por finalidade a divulgação de trabalhos de cunho científico.

Equipe

O Núcleo sempre acreditou que a qualificação profissional é a matriz para a dinamização institucional. O crescente aperfeiçoamento do seu corpo funcional vinha sendo conseguido através do apoio à realização de cursos de especialização e mestrado no Brasil e de doutorado no país e no exterior.

Procurava-se ampliar a participação dos mestres e doutores do NCE em atividades didáticas e de orientação de teses, objetivando a disseminação dos conhecimentos no campo da Informática e a geração de agentes multiplicadores que atuariam no desenvolvimento da ciência e da tecnologia.

Nessa época, o Núcleo de Computação Eletrônica contava com um corpo de especialistas que incluía 18 Ph.D. e 43 M.Sc., conforme quadro a seguir;

Grau de Especialização Total
Superior 123
Mestrado 43
Doutorado 18
Especialistas Formação no País Formação no Exterior
Pós-Doutores 2
Pós-Doutorandos 1
Doutores 1 14
Doutorandos 7 6
Mestres 28 2
Mestrandos 28

Projetos de Pesquisa

LEITORA DE MARCAS – Este projeto, na área de automação industrial, visava a criar um equipamento capaz de substituir as leitoras de cartões da HP, ainda em operação, mas consideradas pouco confiáveis. Através de uma mecânica simples de municiamento, os documentos seriam alimentados um a um automaticamente e lidos nos sensores. Um processador interpretaria as informações colhidas e as enviaria para o computador central. Esperava-se que seu desempenho ficasse acima dos 50 documentos por minuto das leitoras HP. A LEITORA DE MARCAS foi utilizada pelo NCE na correção de concursos.

CONTROLAB – Na área de controle de processos, o NCE inicia suas atividades com o desenvolvimento do projeto CONTROLAB. O objetivo deste projeto era desenvolver em microcomputadores da linha IBM-PC um conjunto de ferramentas de apoio ao projeto de sistemas de controle. Tais ferramentas deveriam criar facilidades para identificação de sistemas, projeto de controladores ótimos adaptáveis ou não e simulação do desempenho dos controladores projetados. Como aplicação inicial destas ferramentas, pretendia-se desenvolver um sistema de controle self-tuning para braços mecânicos, com cinco graus de liberdade. O projeto se encontrava em fase inicial de desenvolvimento de software. Os circuitos de interface para medida de velocidade e posição e para acionamento dos motores que comandavam o braço já tinham sido implementados. Uma outra aplicação que estava sendo considerada era o controle de perfil de temperatura e de campo magnético em fornos para tratamento de ligas metálicas. O CONTROLAB foi desenvolvido em linguagem C e rodava em micros da linha IBM-PC. O projeto CONTROLAB teve financiamento aprovado pelo CNPq dentro do PADCT para o desenvolvimento do controle self-tuning do braço mecânico e estava com financiamento solicitado à FAPERJ para o desenvolvimento do controle do forno.

MULTIPLUS – Computador de alto desempenho baseado em arquitetura paralela do tipo MIMD, capaz de suportar até 256 nós de processamento. Seu projeto envolvia um grande número de pesquisadores, atuando em três frentes: projeto da arquitetura do MULTIPLUS, projeto do microprocessador RISC com arquitetura SPARC a ser utilizado nos nós de processamento MULTIPLUS e desenvolvimento de software básico para a arquitetura proposta. O MULTIPLUS, projeto na área de arquitetura de computadores, foi idealizado com o objetivo de se obter um computador científico de alto desempenho. O projeto MULTIPLUS estava sendo realizado com financiamento da FINEP e do CNPq.

ESTAÇÃO DE TRABALHO – Ainda na área de arquitetura de computadores, o NCE iniciou o projeto de uma ESTAÇÃO DE TRABALHO baseada no microprocessador 68030. Até o momento, já tinha sido desenvolvida uma interface gráfica que se ligava ao barramento da máquina, possibilitando o uso de monitor colorido e interfaces seriais para ligação de mesas digitalizadoras e mouses. A estação de trabalho disporia de uma interface Ethernet, que permitiria a sua ligação na rede de computadores do NCE. O controle do barramento Ethernet seria realizado com o controlador dedicado INTEL 82586. O projeto da ESTAÇÃO DE TRABALHO teve financiamento aprovado pelo CNPq dentro do PADCT.

PLURIX – No projeto do sistema operacional estavam em desenvolvimento as seguintes extensões: interfaceamento com o sistema X/Window do MIT para permitir a implementação de interfaces gráficas padronizadas; implementação dos protocolos TCP/IP para permitir comunicações locais e internacionais através da Internet; interfaceamento com processadores de ponto flutuante para acelerar o cálculo científico; interfaceamento com sistemas gráficos para permitir processamento de imagens. Extensões do PLURIX também deveriam controlar os computadores desenvolvidos pelos projetos MULTIPLUS e ESTAÇÃO DE TRABALHO. O PLURIX tinha caracterizado com o sistema operacional preferencial para os futuros projetos de pesquisa e desenvolvimento do NCE.

PC/IP – O projeto PC/IP consistia na adaptação de microcomputadores tipo IBM-PC para interligação em rede padrão Ethernet, utilizando o protocolo TCP/IP. Na primeira fase foram realizados o estudo e a construção de uma placa protótipo baseada no chipset INTEL, já concluída. Nesta segunda fase estava sendo feito o transporte de dois pacotes de software que continham o protocolo TCP/IP para o hardware já construído e utilitários para correio eletrônico, login remoto e transferência de arquivos. Na terceira fase pretendia-se implantar uma rede local piloto interligada à rede dos VAX do NCE/UFRJ.

GEOIMAGEM – Na área de geoprocessamento e processamento de imagens estava sendo desenvolvido o projeto GEOIMAGEM, que consistia no transporte do sistema de tratamento de imagens SITIM-150, desenvolvido pelo INPE – Instituto de Pesquisas Espaciais, para um ambiente de 32 bits com sistema operacional PLURIX, e na implementação de rotinas de software e de hardware específico que aumentassem o desempenho do sistema nas tarefas de interesse do CENPES/PETROBRÁS, com quem o NCE estava desenvolvendo este projeto. Seu objetivo era o estabelecimento de uma estação de trabalho em processamento de imagem voltada para aplicações nas áreas de geobotânica, análise de lineamentos e sistema geográfico de informações. O projeto teve financiamento do CENPES/PETROBRÁS.

ARCO – O projeto ARCO fazia parte de uma nova linha de trabalho iniciada em 1987 pelo NCE, que propunha o desenvolvimento de aceleradores em hardware para aumentar consideravelmente a eficiência de microcomputadores e supermicrocomputadores nacionais na área de CAD. O projeto que estava sendo desenvolvido no momento era o de um acelerador para roteamento de conexões elétricas. Para reduzir o tempo de roteamento, o acelerador deveria explorar o paralelismo existente no algoritmo de roteamento proposto por Lee. A arquitetura proposta era baseada em processadores pipeline e seu desempenho foi avaliado através de um simulador. No momento, o projeto lógico da arquitetura estava em fase final de teste. O acelerador funcionaria como parte do sistema ARCO que incluía programas visando a alocar os módulos a serem interconectados, ordenar os sinais a serem roteados e prover interface com o usuário para entrada de dados e display dos resultados obtidos. Todo o software estava sendo desenvolvido na linguagem Pascal em microcomputadores da linha IBM_PC, e seria distribuído pelo NCE/UFRJ. O projeto ARCO recebeu financiamento do CNPq.

VIC – O projeto VIC tinha por objetivo desenvolver técnicas na área de processamento de imagens. No âmbito deste projeto estava sendo desenvolvido o sistema LATIM que se propunha a analisar e extrair informações de imagens reais. Aplicações como tomografia, microscopia, sensoreamento remoto, meteorologia, robótica e inspeção industrial utilizam imagens que necessitam de processamento para evidenciar um conjunto de características desejado. Eliminação de ruídos e distorções, realce de características, contraste, coloração, filtragem, medição, descrição, são alguns dos recursos disponíveis para melhorar uma imagem. O LATIM viria preencher uma lacuna de mercado, permitindo que as técnicas de processamento de imagens fossem executadas em computadores pessoais, de configuração padrão. Não obstante, configurações mais poderosas eram aproveitadas, quando presentes, em benefício do usuário. Este programa prestava-se a apoiar atividades de pesquisa básica e desenvolvimento de aplicações. Englobava facilidades de operação e programação envolvendo imagens, tomando a seu cargo inúmeras tarefas de apoio, exaustivamente testadas, o que servia de patamar para quaisquer das atividades a que se propunha apoiar.

BACO – ambiente para construção de sistemas especialistas, em que o conhecimento passava a ser expresso através de regras de produção que referenciassem exclusivamente informação simbólica, e onde o raciocínio fosse preciso, não sendo admitido o emprego de fatores de confiabilidade. A segunda versão, em desenvolvimento, suportaria raciocínio aproximado e informações numéricas, além de permitir a utilização de rotinas externas, programadas pelo usuário, como forma de determinação de valores para os atributos das Bases de Conhecimento. O BACO foi escrito na linguagem C e rodava em microcomputadores compatíveis com IBM-PC. A primeira versão estava sendo distribuída pelo NCE.

ESTUDO E SIMULAÇÃO DE PROTOCOLOS PARA REDES LOCAIS – Este projeto consistia na simulação de protocolos de acesso randômico a redes locais de alta velocidade em topologia de barramento duplo unidirecional, com animação gráfica do comportamento dos pacotes na rede. A visualização dos eventos facilitava a depuração dos protocolos e seu entendimento.

ALGORITMOS – Na área de algoritmos, o NCE/UFRJ vinha desenvolvendo trabalhos de pesquisa em algoritmos paralelos e no estudo de técnicas que permitiam conhecer a eficiência de algoritmos, tanto no aspecto de tempo de execução como no de quantidade de memória dispendida. Vinha sendo realizado também o estudo teórico e de aplicação de grafos em problemas de scheduling/roteamento.

ANÁLISE DE DESEMPENHO – Projetos na área de análise de desempenho encontravam-se em andamento. Alguns estavam sendo realizados através de convênios de cooperação tecnológica firmados com o centro de pesquisas T. J. Watson da IBM, nos EUA, e com pesquisadores do Departamento de Ciências da Computação da UCLA. Os trabalhos de pesquisa desenvolvidos nesta área resultaram em teses de mestrado e doutorado, artigos e relatórios técnicos. O projeto recebeu financiamento do CNPq e da National Science Foundation.

TERMINAL-X – Este projeto, na área de processamento gráfico, tinha a finalidade de dotar o sistema operacional PLURIX de uma interface gráfica com o usuário. Para o desenvolvimento do TERMINAL-X foi utilizado o sistema X Window, que vinha se tornando um padrão de fato em interface gráfica de sistemas com filosofia UNIX. O sistema X Window era um software de domínio público. Originalmente desenvolvido para o sistema UNIX 4.3 BSD, foi transportado para o PLURIX. O TERMINAL-X permitia ao usuário a interação com um ambiente gráfico realmente distribuído. Isto era obtido através da ligação do terminal a redes de computadores, utilizando o sistema X Window implementado em cima do protocolo de rede TCP/IP. Através do modelo cliente/servidor deste sistema, o usuário podia executar tarefas em computadores ligados na rede e exibir o resultado no TERMINAL-X. Para a elaboração do TERMINAL-X foi desenvolvido um hardware capaz de interligá-lo a um monitor com resolução de até 1280 por 1024 pontos. Neste hardware, existia um microprocessador MC68010 e 1 Mbyte de memória que possibilitavam a execução do software do Terminal. Além disso, existia um processador gráfico HD63484 que facilitava a execução das tarefas gráficas requisitadas ao TERMINAL-X. O projeto recebeu financiamento do CNPq.

LABOR – Projeto na área de informática na educação, o LABOR era um produto de software e hardware integrando múltiplas funções que permitiam que o computador pudesse ser utilizado como ferramenta auxiliar em laboratórios de ciências experimentais, como física, química e biologia. Desta forma, LABOR reunia, sob uma interface amigável, funções de aquisição e controle de dados, traçado de gráficos, estatísticas, edição de textos, modelagem matemática e comunicação de dados. Visando a uma utilização em ambiente educacional, LABOR incorporava ainda duas formas diferentes de representação e recuperação de conhecimento – um sistema especialista e um sistema de hipertextos. O LABOR foi desenvolvido em linguagem Turbo C e rodava em micros da linha IBM-PC. O projeto LABOR foi financiado pela FINEP.

JABUTI – também na área de informática na educação estava sendo desenvolvido o JABUTI – versão da linguagem Logo, uma linguagem de programação que suportava ambiente de aprendizagem, para microcomputadores da linha MSX. A opção por desenvolver o interpretador para este tipo de equipamento se deu por ser este micro de baixo custo, portanto viável no que diz respeito à compra por escolas, com inúmeras potencialidades gráficas e com possibilidade de expansões de maneira simples. JABUTI era uma ampliação, com algumas modificações, da versão de Logo já existente para MSX, desenvolvida por um dos fabricantes do computador. A principal característica da linguagem Logo é a simplicidade. Dando apenas algumas ordens a uma pequena tartaruga que, ao se deslocar, deixa como rastro um risco na tela, era possível obter efeitos gráficos interessantes. (Coordenadora: Ligia Alves Barros);

SEMENTE – através desse projeto estava sendo feita a introdução do computador em atividades pedagógicas no Colégio de Aplicação/UFRJ. O projeto consistia na ação pedagógica e em projetos de pesquisa. O objetivo da ação pedagógica era a preparação de professores na utilização da linguagem Logo, editores de texto, gerenciadores de banco de dados, planilhas eletrônicas e hipertextos, visando a capacitá-los a usar esses instrumentos para proporcionar ao aluno a possibilidade de explorar, investigar e construir o seu próprio conhecimento, dentro de uma postura questionadora e orientadora, característica de um processo dialético. Com a implantação do projeto de ação pedagógica, criava-se o ambiente necessário para a realização de projetos de pesquisa com o objetivo mais amplo de avaliar a possibilidade e validade da implantação do computador como tecnologia auxiliar no ensino de 1° e 2° graus. O Ministério da Educação financiou os equipamentos utilizados no projeto.

UNIVERSIDATA – O projeto estabelecia uma metodologia de definição e utilização de banco de dados baseada no modelo Entidade-Relacionamento. Normalmente, o modelo E-R suporta a fase de modelagem conceitual das bases de dados, enquanto que na implementação eram empregados SGBDs, baseados em modelos mais simples ou orientados para aspectos da arquitetura do sistema hospedeiro. No projeto, a fase de implementação continuava calcada no modelo E-R, trazendo vantagens como simplicidade, clareza, uniformização do conhecimento sobre a base de dados para usuários, analistas e programadores envolvidos. O UNIVERSIDATA abrangia ainda um conjunto de ferramentas para auxílio na administração de dados, entre os quais destacaram-se: dicionário de dados, projeto e gerenciamento de banco de dados; gerador de banco de dados e gerador de relatórios. Foi desenvolvido em linguagem Pascal e rodava em micros da linha IBM-PC. O projeto UNIVERSIDATA foi financiado pelo CNPq.

PRADES – O projeto tinha por objetivo a definição de um método completo para suporte à análise, projeto e implementação de sistemas de informação baseado no enfoque de prototipagem. O projeto entrava em nova fase com a incorporação de um ambiente baseado em hipertextos/hipermídia para suporte à definição de requisitos, documentação e principalmente na associação dos resultados das diversas fases do processo. Uma primeira versão do ambiente deveria ser concluída ainda neste ano para dar início ao uso experimental. PRADES recebeu financiamento do CNPq.

PROTÓTIPO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO ORIENTADO PARA OBJETOS – este projeto utilizava a linguagem Smalltalk e consistia em construir um protótipo operacional de sistema de controle de uma biblioteca típica utilizando programação orientada para objetos. Os objetivos do projeto eram: estudar as metodologias de construção de programas e sistemas orientados para objetos e verificar a viabilidade de aplicação de uma linguagem orientada a objetos na construção de protótipos rápidos para sistemas de informação.

Produção Acadêmica

Revistas Internacionais

  • Bounding availability of repairable computer systems, IEEE Transactions on computers, 38 (12), dezembro/89, p. 1714-1723. R.R. Muntz, Edmundo A. de Souza e Silva e A. Goyal.
  • Calculation availability and perfomability measures of repairable computer systems using randomization. Journal of ACM, 36 (1), janeiro/89, p. 171-193. Edmundo A. de Souza e Silva e H. R. Goyal.
  • Calculation joint queue length distributions in product form queueing networks. Journal of ACM, 36 (1), janeiro/89, p. 194-207. Edmundo A. de Souza e Silva e S. S. Lavenberg.
  • Mean value analysis by chain of product form queueing networks. IEEE Transactions on Computers, 38 (3), março/89, 432-442. E. A. Conway, Edmundo A. de Souza e Silva e S. S. Lavenberg.
  • On minimum cuts of cycles and maximum disjoint cycles. Contemporary Mathematics 89, 1989, p. 153-166. Jayme Luiz Szwarcfiter.

Revistas Nacionais

  • Bounding availability of repairable computer systems, Revista Brasileira de Computação, 5 (2), Rio de Janeiro: SBC-NCE/UFRJ, outubro/dezembro/89, p. 19-30. Edmundo A. de Souza e Silva e H. R. Goyal.
  • TEDMOS – Um sistema de CAD para ensino de projeto de circuitos microeletrônicos de alta integração, Revista Brasileira de Computação, 5 (2), Rio de Janeiro: SBC-NCE/UFRJ, outubro/dezembro/89, p. 45-62. Eber Assis Schmitz, Jonas Knopman e José Antônio da Silva Borges.

CONGRESSOS INTERNACIONAIS

  • A formalization of the E-R model. In: IX Conferencia Internacional de la Sociedad Chilena de la Computación, Anais… Santiago, 1989. Pedro Manoel da Silveira.
  • A Self-tuning minimum variance controller based on multivariable multisample models. In: 32 nd Midwest Symposium on Circuit and Systems Champaing, Illinois, Agosto/89. Eliana Prado Lopes Aude.
  • Bounding availability of repairable computer systems. Performance Evaluation Review, 17(1). In: Sigmetrics 89 – Performance 89. University of California, Berkeley, maio/89, p. 28-38. R.R. Muntz, Edmundo A. de Souza e Silva e A. Goyal.
  • Recebe o OUTSTANDING PAPER AWARD do Congresso Sigmetrics 89 – Performance 89.
  • Enumerating the maximal cliques of a circle graph. 2 nd International Conference in Graph Theory, Combinatories, Algorithms and Aplications. San Francisco: San Francisto State University, 1989. Jayme Luiz Szwarcfiter e Magali M. A. Barroso.
    Parallel algoritms for SIMD computers. In: 15 th Symposium on Microprocessing and Microprogramming, Colonia, setembro/89. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz.
  • Plurix: A multiprocessing UNIX-like operating system. In: 2 nd IEEE Workshop on Workstation Operating Systems. Proc. of the… Washington: IEEE Computer Society Press, setembro/89, Newton Faller e Pedro Salenbauch.
  • Representation and use of design rules within a technology adaptable CAD system. In: 26 th Design Automation Conference, Proc. of the … Las Vegas, junho/89. Júlio Salek Aude e H. J. Kahn.
  • Write – Writing in an integrated tool environment, In: 6 ª Conferência Internacional em Tecnologia e Educação. Proc. of the … Orlando, março/89. Ligia Alves Barros, Letícia Nogueira, Marco Antonio A. Cruz.

CONGRESSOS NACIONAIS

  • Ambiente JTM/OSI para o sistema VAX/VMS. In: 7º SBRC. Anais… Porto Alegre, março/89. Luiz Fernando Rust da Costa Carmo.
  • Análise de políticas de manutenção periódica para sistemas de computação. In: XXII SBPO. Anais. outubro/89, p. 117-122, Edmundo A. De Souza e Silva e R. H. Gail.
  • Catalogação cooperativa: uma proposta para uma rede nacional. In: VI Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, Belém do Pará, junho/89. Amauri Marques da Cunha.
  • Desempenho do algoritmo de Lee em problemas de roteamento de canal. In: IV SBCCJ, Anais… Rio de Janeiro, abril/89, p. 189-200. M. F. Martins e Júlio Salek Aude.
  • Estudo do sistema de periódicos da UFRJ – um enfoque estruturado. In: VI Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, Belém do Pará, junho/89. Amauri Marques da Cunha.
  • Experiências na utilização do enfoque da prototipagem rápida no desenvolvimento de sistemas de informação. In: XXII Congresso Nacional de Informática, Anais… São Paulo, setembro/89. Marcos Roberto da Silva Borges.
  • Ferramenta para geração de máscaras de convolução. Workshop sobre Percepção Visual: Múltiplas Visões. In: XIX Reunião Anual de Psicologia. Anais… Ribeirão Preto, 1989. Eduardo Peixoto Paz e Tarcísio Neves da Cunha.
  • Labor – Ambiente integrado de ferramentas de software para laboratório de ciências. In: IX Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, Anais… Uberlândia: SBC, julho/89. Ligia Alves Barros, Fábio Ferrentini, Orlando José Rodrigues Alves, Roberto José Rodrigues e Hermes Abreu Filho.
  • LATIM – Laboratório de Tratamento de Imagens. In: 8º SEMICRO, Anais… Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, abril/89. Eduardo Peixoto Paz e Tarcísio Neves da Cunha.
  • Micromundo Logo para manipulação de dados coletados com o auxílio de sensores em laboratório de ciências. In: IV Seminário “O computador e a realidade educacional brasileira”. Anais… Belo Horizonte, junho/89. Ligia Alves Barros e Roberto J. Rodrigues.
  • O Perfil da Rede-Rio. In: Seminário Franco-Brasileiro em Sistemas Informáticos Distribuídos. Anais… Florianópolis, setembro/89. Luiz Fernando Rust da Costa Carmo, Luci Pirmez, Esther de Castro Pacitti e Suzan Karina Almada Mendes.
    O sistema de mensagem. In: 8º SEMICRO, Anais… Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, abril/89. Luci Pirmez.
  • Por que não utilizar o superpilot nos cursos introdutórios de Informática na educação. IV Seminário “O comutador e a realidade educacional brasileira”. Anais… Belo Horizonte, junho/89. Ligia Alves Barros e Orlando José Rodrigues Alves.
  • Pronus (Prolog): análise, compilação, execução. In: 8º SBIA. Anais… Rio de Janeiro, 1989, p. 51-62. Luiz Fernando Pereira de Souza e Valério Machado Dallolio.
  • Scheduling de tarefas com operações unitárias sob restrição de recursos. In: XXII SBPO, Anais… Fortaleza, outubro/1989, p. 122-124. Jayme Luiz Szwarcfiter.
  • Serviços de submissão de tarefas num ambiente FTAM/OSI. In: 7º SBRC, Anais… Porto Alegre, março/89. Luiz Fernando Rust da Costa Carmo e Esther de Castro Pacitti.
  • Software Básico para criação de diagramadores com utilitários integrados. In: SIBGRAPI, Anais… Águas de Lindóia, 1989. João Sérgio dos Santos Assis e José Antônio dos Santos Borges.
  • Uma Estratégia de controle de erro híbrida para uma rede de pacotes via rádio. In: 7º SBRC, Anais… Porto Alegre: UFRGS, março/89, p. 577-593. F. B. Toledo, Edmundo A. De Souza e Silva e L. F. M. De Moraes.
  • Uma Experiência recente com automação de bibliotecas na UFRJ. In: III Seminário Sobre Automação em Bibliotecas e Centros de Documentação, Águas de Lindóia, março/89, p. 14-16. Amauri Marques da Cunha.
  • Uma Proposta de especificação de um sistema de manipulação de mensagem para a Rede-Rio. In: 7º SBRC, Anais… Porto Alegre, março/89. Luci Pirmez e Suzan Karina Almada Mendes.
  • Visão computacional: o laboratório de tratamento de imagens. In: XIX Reunião Anual de Psicologia, Anais… Ribeirão Preto, 1989. Eduardo Peixoto Paz e Tarcísio Neves da Cunha;
  • Visão de um sistema terminal virtual. In: 7º SBRC, Anais… Porto Alegre, março/89, p. 66-80. Oswaldo Vernet de Souza Pires.
  • ZPE’s: Uma análise da viabilidade de implantação no Brasil e suas consequências para o setor de Informática. In: SUCESU, São Paulo, setembro/89. Sidney de Castro Oliveira e Lídia M. Segre.

PUBLICAÇÕES DIDÁTICAS

  • Estrutura de Dados e seus Algoritmos, Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Otimização/UFRJ, 1989. (Re-editado pela UFMG para Encontro de Algoritmos e Otimização, 1989). Jayme Luiz Szwarcfiter.
  • Scheduling fixed type tasks. In: Advances in Project Scheduling. Amsterdan: Elsevier Science Publishing, 1989, p. 225-236. Jayme Lyiz Szwarcfiter, J. Blazewicz e W. Kubiak.

TESES, DISSERTAÇÕES E PROJETOS.

  • A Construção do Macplus +. Rio de Janeiro: UFRJ, abril/89. Relatório de projeto final de curso. Gustavo Peixoto de Azevedo.
  • A Study of cache memories for a paramer/panner machine. Londres: Queen Mary College, 1989. PhD thesis. Ageu Cavalcanti Pacheco Junior.
  • Análise dos microprocessadores CISC de 32 bits na implementação de sistemas para processamento paralelo. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 1989. Dissertação de Mestrado. José Luiz Ribeiro Filho.
  • Criptografia, segurança de dados e privacidade: até que ponto pode-se confiar na discrição dos computadores? Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, agosto/89. Dissertação de Mestrado. Verônica Lagrange M. dos Reis.
  • Definição e implementação de um sistema especialista em modularização de projeto estruturado de sistemas. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, agosto/89. Dissertação de Mestrado. Cláudia Lage Rebello da Motta.

PUBLICAÇÕES DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

  • A Avaliação do desempenho do PEGASUS/PLURIX. Boletim do Plurix, 7, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, fevereiro-abril/89, p.5-6. Gabriel Pereira da Silva.
  • A Chamada ao sistema lockf. Boletim do Plurix, 6. Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, novembro/88-janeiro/89. p. 7. Pedro Salenbauch.
  • A configuração do modo de saída na P-Curses. Boletim do Plurix, 9, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, maio-julho/89. Rafael Peixoto de Azevedo.
  • A Fragmentação nos packs: como tratar e prevenir problemas: Datanews, 467, Rio de Janeiro: CWB. Maria Irene da Fonseca Sá.
  • A Implantação do serviço de correio eletrônico (X.400) na Rede Nacional de Pesquisa (RNP), Boletim do SOBRAPO, 4 setembro-outubro/89, p. 4-7. Paulo Henrique de A. Rodrigues.
  • A Open Software Foundation. Boletim do Plurix, 6, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, novembro/88-janeiro/89, p. 2-3. Newton Faller.
  • A Similaridade PLURIX-UNIX. Boletim do Plurix, 6, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, novembro/88-janeiro/89, p.4-7. Newton Faller.
  • A17: compatibilidade e maior performance. Datanews, 453, Rio de Janeiro: CWB. Maria Irene da Fonseca Sá.
  • Acordo com a Convex favorece os usuários. Datanews, 444, Rio de janeiro: CWB, Maria Irene da Fonseca Sá.
  • AMSI-C, um novo padrão para a Linguagem C. Boletim do Plurix, 8, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, maio-julho/89, p. 8. Pedro Salenbauch.
  • Aplicação de sistemas especialistas na educação. In: II JA-GIA, Anais… Rio de Janeiro: UFRJ, outubro/89. Ligia Alves Barros e Hermes Abreu Filho.
  • As Facilidades que vêm com o hipertexto. Jornal de Software, 6, agosto/89. Pedro Manoel da Silveira.
  • CI – Empresa chega atrasada a esta filosofica, mas mostra soluções. Datanews, 458, Rio de Janeiro: CWB, Maria Irene da Fonseca Sá.
  • Computadores de alto desempenho: um desafio tecnológico para o país. Boletim da SOBRAPO. Novembro-dezembro/89, p. 7-9. Júlio Salek Aude.
  • Conexão com o exterior. Info, 78, Rio de Janeiro: JB, julho/89, p. 51-57. Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues.
  • Estudos dos serviços de transporte. Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, 1989. Relatório Técnico NCE-04/89. Luci Pirmez.
  • Extensões do arquivo objeto para uso com o depurador simbólico. Boletim do Plurix, 7, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, fevereiro-abril/89, p. 8. Silvia Maria Barbosa Figueira.
  • Fornecedores devem acompanhar o X.400. Datanews, 471, Rio de Janeiro:CWB. Maria Irene da Fonseca Sá.
  • Gerência de memória e memória virtual para o projeto MULTIPLUS. Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, outubro/89. Relatório Técnico NCE-06/89. Norival Ribeiro Figueira.
  • Interpretador Shell como linguagem de programação. Mundo Unix, Rio de Janeiro: CWB, maio/89. Gustavo Peixoto de Azevedo.
  • Interfaces Gráficas para os SOFIX, Boletim do Plurix, 9, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, maio-julho/89, p. 8-9. Newton Faller.
  • Ligação micro-mainframe: qual a disponibilidade de produtos? Datanews, 446, Rio de Janeiro: CWB, Maria Irene da Fonseca Sá.
  • Linguagens de 4ª Geração: conheça as opções do mercado. Datanews, 442, Rio de Janeiro: CWB, Maria Irene da Fonseca Sá.
  • O Equívoco da liberação do UNIX em 1989. Boletim do Plurix, 8, Rio de Janeiro: NCE, maio-julho/89, p. 2. Newton Faller.
  • O Escalador de processos do Plurix. Boletim do Plurix, 9, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, agosto-outubro/89, p. 7. Pedro Salenbauch.
  • O Futuro incerto das “Applicatin Binary Interfaces”. Boletim do Plurix, 7, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, fevereiro/abril/89, p. 2-3. Newton Faller.
  • O Make e o diálogo usuário/sistema. Mundo Unix, Rio de Janeiro: CWB. Maria Irene da Fonseca Sá.
  • O NSP 2000 gerenciando redes. Datanews, 484, Rio de Janeiro: CWB. Maria Irene da Fonseca Sá.
  • O Processo de verificação e certificação do X/OPEN. Boletim do Plurix, 7, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, fevereiro-abril/89, p. 3-4. Newton Faller.
  • O que está disponível para redes com NSP IV. Datanews, 480, Rio de Janeiro: CWB. Maria Irene da Fonseca Sá.
  • O TCP/IP, um marco importante em termos de conectividade. Datanews., 463, Rio de Janeiro: CWB. Maria Irene da Fonseca Sá.
  • PLC2, um otimizador para o compilador PLC. Boletim do Plurix, 7, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, fevereiro-abril/89, p. 7, Pedro Salenbauch.
  • PLDOS – Uma ferramenta para acessar arquivos de um disco DOS no Plurix. Boletim do Plurix, 8, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, maio/1989. Norival Ribeiro Figueira.
  • Pronus Prolog – Arquitetura e implementação. Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, 1989. Relatório Técnico NCE-02/89. Valério M. Dallolio e Luiz Fernando Pereira de Souza.
  • Pronus Prolog – interpretador Prolog. Boletim do Plurix, 9, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, agosto-outubro/89, p. 6. Valério M. Dallolio e Luiz Fernando Pereira de Souza.
  • Prototipação com a Shell. Boletim do Plurix, 9, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ,agosto-outubro/89, p. 4. Gustavo Peixoto de Azevedo.
  • Redes de Computadores para a pesquisa: uma necessidade para o desenvolvimento científico do país. Boletim do SOBRAPO, 1, janeiro-fevereiro/89, p. 4-5. Edmundo A. De Souza e Silva.
  • Redes de comunicações para os SOFIX. Boletim do Plurix, 9, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ. Agosto-outubro/89, p.3. Newton Faller.
  • Redes internacionais de pesquisa: mais produtividade ou mais colonialismo? Boletim do Plurix, 9, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, agosto-outubro/89, p. 2. Newton Faller.
  • Simulação de circuitos. NCE Informática, 14, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, março-abril/89, p. 6-7. Jonas Knopman.
  • SNA e BNA: A convivência pacífica. Datanews, 475, Rio de Janeiro: CWB. Maria Irene da Fonseca e Sá.
  • SOFTLAB – uma ferramenta de CAD para o ensino de eletrônica. NCE Informática, 15, NCE/UFRJ. Rio de Janeiro, maio-junho/89, p. 6-7. Eber Assis Schmitz, Jonas Knopman, José Antonio da Silva Borges e João Sérgio dos Santos Assis.
  • Transferência d software. Mundo Unix, 5, Rio de Janeiro: CWB, agosto/89. Pedro Salenbauch.
  • Uma Comparação entre a Bourne Shell e a C Shell – I, Mundo Unix, Rio de Janeiro: CWB, junho/89. Gustavo Peixoto de Azevedo.
  • Uma Comparação entre a Bourne Shell e a C Shell – II, Mundo Unix, Rio de Janeiro: CWB, julho/89. Gustavo Peixoto de Azevedo.
  • Uma Comparação entre a Bourne Shell e a C Shell – III, Mundo Unix, Rio de Janeiro: CWB, agosto/89. Gustavo Peixoto de Azevedo.
  • Uma Proposta de especificação da camada de sessão para a Rede-Rio, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, 1989. Relatório Técnico NCE-07/89. Luci Pirmez e Sérgio Prallon.
  • Uma Visão do funcionamento do sistema de mensagens 9X.400) do NCE/UFRJ. Rio de Janeiro: UFRJ. Relatório Técnico NCE-05/89. Luci Pirmez e Suzan Karina Almada Mendes.
  • X-Window – um padrão de fato em interfaces gráficas. Boletim Plurix 9, Rio de Janeiro: NCE/UFRJ, agosto-outubro/89, p. 4-5. Luiz Fernando Huet de Bacellar.

CONFERÊNCIAS E PALESTRAS

  • A luta pela independência tecnológica. NCE/UFRJ, Rio de Janeiro, junho/1989. Júlio Salek Aude.
  • Aplicação de α-algoritmos na obtenção da árvore de dominadores de um dígrafo de fluxo, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, agosto/1989. Oswaldo Vernet de Souza Pires.
  • Complexidade de algoritmos: história e perspectivas. IBM Brasil, Rio de Janeiro, 1989. Jayme Luiz Szwarcfiter.
  • Comunicação de dados e Rede Nacional de Pesquisa. Painel Técnico sobre Sistemas de Informação em Ciência e Tecnologia, Ministério da Ciência e Tecnologia, Brasília, outubro/1989. Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues.
  • Grafos: passatempo, matemática ou computação? Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 1989. Jayme Luiz Szwarcfiter.
  • Hipertexto. Universidade Federal Fluminense, Niterói, novembro/1989. Lígia Alves Barros.
  • Identificação e controle de processos industriais. PETROBRÁS, Rio de Janeiro, março/1989. Eliana Prado Lopes Aude.
  • Implantação do serviço e correio X.400 na RNP. SUCESU, São Paulo, setembro/1989. Paulo Henrique Aguiar Rodrigues.
  • Informática e educação: experiências e desenvolvimento de software. Colégio Pedro II, Rio de Janeiro, outubro/1989. Fábio Ferrentini Sampaio.
  • Informática na educação. GEPEM, Universidade Santa Úrsula, Rio de Janeiro agosto/1989. Lígia Alves de Barros.
  • Inteligência Artificial. IV Semana da Informática, Universidade Estadual de Maringá, Maringá (PR), maio/1989. Cláudia Lage Rebello da Motta.
  • Introdução programação orientada para objetos. Centro de Treinamento da PETROBRÁS, Rio de Janeiro, maio/1989. Miguel Jonathan.
  • Introdução ao uso de PAL’s. NCE/UFRJ, Rio de Janeiro, agosto/1989. Norival Ribeiro Figueira.
  • Locally transitive orientations. University of Central Florida, Orlando, 1989. Jayme Luiz Szwarcfiter.
  • Minimum cycle cuts and maximum disjoint cycles. University of Waterloo, Waterloo, 1989. Jayme Luiz Szwarcfiter.
  • O Laboratório Nacional de Redes de Computadores (LARC) e a Rede Nacional de Pesquisa. Seminário Franco-Brasileiro em Sistemas Informáticos Distribuídos, Florianópolis, setembro/1989. Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues.
  • O projeto UniversiData. NCE/UFRJ, Rio de Janeiro, novembro/1989. Pedro Manoel da Silveira.
  • O que é hipertexto? 8º SEMICRO, NCE/UFRJ, Rio de Janeiro, abril/1989. Fábio Ferrentini Sampaio.
  • Operações sobre coleções de conjuntos disjuntos. COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, agosto/1989. Oswaldo Vernet de Souza Pires.
  • Projeto do supercomputador do NCE. NCE/UFRJ. Rio de Janeiro, outubro/1989. Júlio Salek Aude.
  • Projeto SOFTLAB: sistema de apoio a projetos de circuitos analógicos. NCE/UFRJ, Rio de Janeiro, agosto/1989. Jonas Knopman.
  • Redes de computadores para pesquisa. 2° Seminário Gerencial sobre Novas Tecnologias, EMBRATEL, Rio de Janeiro, outubro/1989. Edmundo A. de Souza e Silva.
  • Redes de Filas e aplicações a sistemas de computação/comunicação. Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, Fortaleza, outubro/1989. Edmundo A. de Souza e Silva.
  • Redes de Filas e aplicações a sistemas de computação/comunicação. Encontro de algoritmos em otimização, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, novembro/1989. Edmundo A. de Souza e Silva.
  • Redes de Filas e aplicações a sistemas de computação/comunicação. NCE/UFRJ, Rio de Janeiro, novembro/1989. Edmundo A. de Souza e Silva.
  • Redes de Filas: soluções e aplicações. IX Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, Uberlândia, julho/1989. Edmundo A. de Souza e Silva.
  • Redes de Filas: soluções e aplicações. Seminário Franco-Brasileiro de Sistemas Informáticos Distribuídos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, setembro/1989. Edmundo A. de Souza e Silva.
  • RNP: perspectivas. Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais, Belo Horizonte, novembro/89. Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues.
  • RNP: status atual. Seminário da Universidade Federal da Bahia, Salvador, julho/1989. Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues.
  • Serviços na RNP: situação atual e perspectivas. SUCESU. São Paulo, setembro/1989. Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues.
  • Sistema TEDMOS para ensino de microeletrônica em PC. Reunião do PMU, México, agosto/1989. José Antônio dos Santos Borges.
  • Sistema e banco de dados. Universidade Federal Fluminense, Niterói, outubro/1989. Marcos Roberto da Silva Borges.
  • Sistemas especialistas e inteligência artificial em Medicina. Maternidade-Escola/UFRJ, Rio de Janeiro, setembro/1989. Marcos Gonzalez de Souza.
  • Situação atual da Rede Nacional de Pesquisa. Seminário “O computador e a pesquisa”, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, dezembro/1989. Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues.
  • UNIX: dos microcomputadores aos supercomputadores, XXII Congresso Nacional de Informática, São Paulo, setembro/1989. Newton Faller.

Ensino

O NCE sempre procurou colaborar diretamente com o ensino e a disseminação da ciência da computação, na graduação e na pós-graduação.

A equipe de pesquisadores e analistas do Núcleo vinha atuando, desde a sua criação, no ensino de computação na universidade. Faziam parte do corpo docente da UFRJ 21 pesquisadores do Núcleo. Além destes, em 1989 outros cinco analistas ministraram cursos na graduação como professores colaboradores. A equipe do NCE realizava ainda atividades como orientação de projetos de final de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Quatro analistas participaram dessas atividades nesse ano como orientadores colaboradores.

Os quadros a seguir registram o trabalho desenvolvido por analistas do NCE no ensino em nível de graduação, pós-graduação e extensão.

Cursos Ministrados

Graduação Pós-graduação Extensão
34 7 12
Orientação de Projetos, Dissertações e Teses
Graduação Mestrado Doutorado
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Cursos ministrados na Graduação:

Local: Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática da UFRJ

Curso Professor
Análise e Projeto de Sistemas de Informação I Laerte Garcia Martins
Arquitetura de Computadores I Paulo Mário Bianchi França
Arquitetura de Computadores II José Luiz Ribeiro Filho
Avaliação e Desempenho Newton Faller
Bancos de Dados Marcos Roberto da Silva Borges
Circuitos Lógicos I Adriano Joaquim de Oliveira Cruz
Circuitos Lógicos II Adriano Joaquim de Oliveira Cruz
Curvas e Superfícies José Antonio dos Santos Borges
Informática Aplicada ao Ensino Ligia Alves Barros
Informática na Administração Flávio Assemany
Informatização, Organização e Métodos Flávio Assemany
Laboratório de Banco de Dados Marcos Roberto da Silva Borges
O Computador e o Ensino de Ciências (Tópicos Especiais em Computação) Lígia Alves Barros
Organização de Dados I Oswaldo Vernet
Periféricos e Interfaces José Antônio dos Santos Borges
Programação de Computadores I Adriano Joaquim de Oliveira Cruz
Programação Orientada a Objetos (Tópicos Especiais em Computação) Miguel Jonathan
Sistemas Operacionais I Paulo Mário Bianchi França
Técnicas de Computação Gráfica José Antônio dos Santos Borges

Local: Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática da UFRJ e Escola de Engenharia/UFRJ

Curso Professor
Computação I Ageu Cavalcanti Pacheco Junior, Amauri Marques da Cunha, Eduardo Peixoto Paz, Miguel Jonathan, Pedro Manoel da Silveira
Computação II

Amauri Marques da Cunha, Fernando da Silva Pereira Manso

Local: Departamento de Eletrônica da Escola de Engenharia/UFRJ

Curso

Professor

Organização de Computadores I

Júlio Salek Aude

Cursos ministrados na Graduação:

Local: COPPE/UFRJ

Curso

Professor

Algoritmos

Jayme Luiz Szwarcfiter

Introdução aos Modelos Probabilísticos

Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues

Redes de Computadores

Edmundo Albuquerque de Souza e Silva

Sistemas de Acesso Distribuído e Análise de Desempenho

Edmundo Albuquerque de Souza e Silva

Teoria de Filas

Paulo Henrique de Aguiar Rodrigues

Tópicos Especiais em Algoritmos

Jayme Luiz Szwarcfiter

Tópicos Especiais em Complexidade

Jayme Luiz Szwarcfiter

Cursos de Extensão

PETROBRÁS

Curso

Professor

Algoritmos e Grafos

Andréa Werneck Richa

ASM 8086

Gabriel Pereira da Silva

Estrutura de Dados

Tarcísio Neves da Cunha

Programação de Assembler

Gerson Bronstein

Prolog

Marcos Gonzalez de Souza

Sistemas de Computação

Adriano Joaquim de Oliveira

Sistemas Operacionais

Gustavo Peixoto de Azevedo e Paulo Mário Bianchi França

NCE/UFRJ

Curso

Professor

Programação em UNIX

Oswaldo Vernet de Souza Pires

TEX Processador de Textos

Pedro Manoel da Silveira

CAP/UFRJ

Curso

Professor

Treinamento de professores na utilização de microcomputadores no ambiente escolar – CAP/UFRJ

Fábio Ferrentini Sampaio

Conclusão

O NCE continuava a realizar um trabalho pioneiro, cumprindo papel que transcendia os limites do campus universitário. Inicialmente, atuando apenas como apoio na área de apoio acadêmico, o NCE estendeu suas atividades ao ensino, às áreas de pesquisa e desenvolvimento, e à informatização da própria universidade.

O NCE vinha acompanhando de perto as evoluções tecnológicas mundiais, cumprindo a função de disseminador de conhecimentos na área de Informática, não só no meio científico, mas também na sociedade em geral. Todas as suas atividades, seja na pesquisa, no ensino ou na administração, tinham por princípio fomentar uma cultura brasileira de Informática. Seu desempenho procurava acentuar o papel da universidade no desenvolvimento de projetos de interesse estratégico para o país, a fim de repassar o conhecimento tecnológico adquirido tanto para o meio acadêmico como para o setor industrial.

Projetos pioneiros desenvolvidos no NCE com ênfase em eletrônica digital, arquitetura de computadores, sistemas operacionais, redes de computadores e microeletrônica atestaram o esforço de desenvolvimento tecnológico, sempre direcionado para áreas de vanguarda da pesquisa. Além disso, o NCE tinha atuação marcante no âmbito da comunidade acadêmica da UFRJ, estimulando o uso da Informática nas diversas áreas de conhecimento e participando ativamente, através de seu corpo de pesquisadores, dos cursos de graduação e pós-graduação ligados à Informática e à Engenharia.

A preocupação permanente com os rumos tomados pela Política Nacional de Informática vinha sendo demonstrada pelo NCE desde a sua criação, sempre no sentido de defender a autonomia tecnológica do país e a valorização dos seus especialistas.

Na área administrativa, o Núcleo prestou apoio fundamental à UFRJ com o desenvolvimento dos sistemas gerenciais que regiam a vida universitária.De um modo geral para a UFRJ, a atuação do NCE representava principalmente a otimização dos serviços administrativos e a modernização do ensino e da pesquisa.

A atuação externa do Núcleo, como órgão da UFRJ especializado em assuntos de Informática, dava-se principalmente através de gestões, representação e assessoramento junto a órgãos governamentais e instituições de ensino e pesquisa.

Um salto de qualidade em serviços de rede oferecidos aos usuários da UFRJ seria obtido em breve com a inauguração do acesso à rede de pesquisa Internet, permitindo, entre outras facilidades, o acesso aos centros de supercomputadores americanos. Esta ligação já havia sido oficialmente aprovada pela National Science Foundation e encontrava-se em fase final de testes. O acesso à Internet seria feito através da rede local (Ethernet), permitindo que todos os computadores e estações de trabalho a ela interligados pudessem usufruir dos serviços oferecidos.

O ganho com o acesso à rede Internet em relação à rede Bitnet se daria em termos de confiabilidade e velocidade. A rede Bitnet efetuava a transferência de mensagens através de um mainframe com velocidade na ordem de 9600 bps. A rede Internet permitia o acesso interativo dos usuários ligados às sub-redes locais e a transferência de grandes massas de dados, na ordem de 1,5 Mbps.

O NCE também estava trabalhando na interligação de todos os centros de pesquisa instalados na Ilha do Fundão. Instituições como CEPEL, CENPES, POLO BIORIO, entre outras, seriam interconectadas à UFRJ através do NCE, por meio de linhas telefônicas já disponíveis na Cidade Universitária. A ligação propiciaria a oferta de serviços comuns a todas as instituições, como correio eletrônico, de modo eficaz. A intenção do NCE era tornar a Ilha do Fundão um polo de pesquisa de excelência dotado de infraestrutura de rede local de alta velocidade abrangendo toda a cidade universitária.